Confira o relato a seguir e entenderá que algumas pessoas naturalmente percebem o quanto ricas são por viverem , apenas viverem, o que a ‘natureza’ lhes deu tão abundantemente:
“ Há pouco tempo, diríamos de dez a doze anos, a vela era um esporte movimentado em nossa região, víamos barcos velejando no Canal São Gonçalo e na Lagoa dos Patos, não sei por que, mas esta realidade mudou, hoje é difícil ver barcos na água, a não ser na estaca, parados nos clubes que temos na região, e não são poucos, calculo por volta de uns 150 a 160 veleiros de todos tamanhos.
[...]
São estas coisas, como velejar, que alegram os nossos dias, lugares maravilhosos a poucas horas de nossas casas. Porém uma coisa poderia ser melhor: mais pessoas tendo a oportunidade de fazer o que eu fazemos, na companhia de amigos (e não fazem, e depois ainda dizem que em nossa região não tem o que fazer nas horas de lazer).
Deixo aqui um apelo às pessoas que têm barcos, utilizem, curtam a vida antes que ela curta com vocês.
Um abraço e bons ventos.”
Konstantin Knebel _ Rajada Escola Náutica*
Konstantin vem de uma família de amantes do mar e dos esportes aquáticos. Desde muito cedo descobriu o esporte, quando durante uma temporada de veraneio morou embarcado por 3 meses, em um veleiro de madeira com 8 metros de comprimento. A partir daí a paixão pelo mar e pelos barcos é conseqüência que o mantém até hoje nesse meio. São anos dedicados ao esporte. Primeiro, como competidor em diversas classes (Optimist, passando pelo Holder, Laser, Snipe e barcos oceânicos). Depois se tornou Juiz Nacional de Regatas, fazendo parte do Quadro Oficial de Juízes da FEVERS. Seus irmãos também velejadores em outras modalidades alcançaram diversas conquistas em campeonatos citadinos, estaduais e sul-brasileiros.
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